A dengue é uma doença que aflige os brasileiros desde seu surgimento em 1982. No entanto, relatos da doença em nosso país remontam a séculos atrás, quando ovos infectados do mosquito Aedes Aegypti foram trazidos para o Brasil por navios negreiros. A combinação de chuvas e calor durante o verão cria um ambiente propício para a proliferação do mosquito e o consequente surgimento de surtos de dengue.
A dengue é uma doença comum no Brasil, mas ainda gera muitas dúvidas. Neste artigo, abordaremos os sintomas, tratamentos, duração e outras questões relacionadas à doença. Se você está interessado em saber mais sobre a dengue, continue lendo!
A dengue é uma doença febril aguda causada por um vírus chamado Flavivírus, originário da África. O vírus possui quatro sorotipos diferentes (DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4) e é transmitido principalmente pelo mosquito Aedes aegypti, que se torna portador do vírus ao picar uma pessoa infectada.
A doença pode se manifestar de duas formas: clássica e hemorrágica. A forma clássica é mais branda e a maioria dos adultos saudáveis se recupera em alguns dias. Já a dengue hemorrágica é mais grave e pode levar à morte devido a complicações sérias. Para prevenir a doença, é importante eliminar os focos de água acumulada, que são locais ideais para a reprodução do mosquito transmissor.
Além da dengue, o mosquito Aedes aegypti também transmite outras duas doenças: Zika e Chikungunya. Essas doenças apresentam sintomas semelhantes à dengue, como febre, dores no corpo e manchas na pele. No entanto, a dengue é considerada a mais grave e com maior índice de mortalidade. Para obter um diagnóstico preciso, é fundamental buscar ajuda médica.
Os sintomas da dengue clássica são intensos e duram cerca de 7 a 15 dias. A febre alta é um dos principais sinais, com temperatura corporal entre 39 e 40ºC. Essa elevação da temperatura indica que o corpo está combatendo o vírus. Outros sintomas incluem dores de cabeça, dores musculares e articulares, cansaço e erupções cutâneas. O diagnóstico é feito através de exames de sangue.
A dengue é uma doença transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti. Ela possui sintomas característicos que podem variar de leve a grave. Os principais sinais incluem náuseas, vômitos, dor de cabeça intensa na região dos olhos, manchas vermelhas na pele, dor nas articulações e ossos.
Além disso, a dengue hemorrágica é uma forma mais grave da doença, que apresenta sintomas adicionais como sangramentos pelo nariz, gengiva ou olhos, urina com sangue, agitação, sonolência, queda na pressão arterial e confusão mental.
O diagnóstico da dengue é feito por exames laboratoriais que detectam a presença do vírus ou anticorpos contra ele no sangue. Existem dois tipos de exames comumente utilizados: o teste rápido de detecção de anticorpos IgG/IgM por sorologia e o teste rápido de detecção do antígeno. O primeiro é mais indicado para diagnóstico recente, enquanto o segundo pode ser realizado nos primeiros dias de sintomas.
Além dos exames laboratoriais, a contagem de plaquetas e a prova do laço podem ser feitas em casos de suspeita de dengue para auxiliar no diagnóstico.
A duração dos sintomas agudos da dengue varia de 5 a 10 dias, dependendo da condição de saúde do paciente e dos cuidados com hidratação e repouso durante o tratamento. Porém, a fraqueza, tontura e dores no corpo podem persistir por mais tempo até que o organismo se recupere completamente.
Os sinais de melhora da dengue incluem diminuição da febre e alívio das dores, geralmente observados até 8 dias após o início dos sintomas. No entanto, é importante ficar atento a possíveis pioras, como agitação, palidez, pressão baixa, palpitação cardíaca, mãos e pés frios, excesso de suor, alteração da consciência e sangramentos no nariz ou na gengiva. Se esses sintomas surgirem, é essencial buscar ajuda médica imediatamente.
Em resumo, a dengue é uma doença com sintomas característicos que podem ser identificados e diagnosticados por meio de exames laboratoriais. Os sintomas agudos costumam durar de 5 a 10 dias, mas os cuidados devem ser mantidos até a recuperação total do organismo. É importante estar atento a sinais de piora e buscar ajuda médica se necessário.
A dengue, infelizmente, não possui um tratamento específico. Para aliviar os sintomas da dengue clássica, os pacientes podem usar analgésicos, como paracetamol ou dipirona. No entanto, é importante evitar a automedicação e consultar um médico para receber orientações adequadas.
Além do uso de medicamentos para aliviar os sintomas, é fundamental manter uma boa hidratação durante o tratamento da dengue. O consumo de água e soros vendidos em farmácias ou feitos em casa é recomendado para prevenir a desidratação.
Em casos mais graves, como a dengue hemorrágica, o tratamento deve ser feito em ambiente hospitalar. Nele, é necessário o uso de soro na veia e medicamentos para interromper a hemorragia e aumentar as plaquetas. Em situações extremas, pode ser necessária uma transfusão de sangue.
No hospital, o paciente será submetido a exames frequentes para acompanhar sua recuperação. A alta hospitalar só ocorre quando a febre desaparece e o nível de plaquetas normaliza.
Caso você suspeite de dengue, é crucial procurar ajuda médica imediatamente. O diagnóstico precoce e o acompanhamento médico adequado são essenciais para evitar complicações. Também é importante seguir as orientações médicas, priorizando repouso e hidratação.
Algumas dicas para lidar com os sintomas em casa incluem o consumo de chás hidratantes, como camomila, erva-de-são-joão ou raiz forte. Além disso, o soro caseiro, feito com água, sal e açúcar, pode ajudar a combater a desidratação.
Existem vacinas disponíveis para a dengue, mas elas só estão acessíveis na rede privada de saúde. Essas vacinas protegem contra os quatro tipos de vírus da dengue, mas atualmente são aplicadas apenas em pessoas que já tiveram a doença para prevenir formas graves da mesma.
É importante ressaltar que a vacinação contra a dengue não é recomendada para pessoas imunodeprimidas, alérgicas aos componentes da vacina, gestantes, lactantes ou aqueles que nunca tiveram contato com o vírus.
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