Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), o choro inconsolável é um dos principais indícios de cólica em bebês. Essa condição é muito comum e pode afetar tanto a criança quanto seus pais ou responsáveis. No entanto, existem formas práticas e eficazes de aliviar esses desconfortos.
A cólica no bebê ainda não tem causas exatas determinadas pela SBP, mas alguns fatores podem desencadeá-la, como a imaturidade do sistema nervoso central, a ingestão de ar durante as amamentações, a dificuldade do sistema digestivo em lidar com alimentos, o excesso de gases e o refluxo.
Vale ressaltar que nem todo choro do bebê é causado pela cólica. O ato de chorar faz parte do desenvolvimento neurológico e comportamental, bem como do processo de adaptação à vida fora do útero. O choro também pode estar relacionado a outros motivos, como frio, calor, fome ou dificuldades para fazer cocô.
Para amenizar as cólicas dos bebês, a SBP e o Ministério da Saúde trazem algumas recomendações. Entre elas, estão: pegar o bebê no colo, realizar movimentos circulares nas costas do recém-nascido e posicionar o bebê de bruços sobre o antebraço; mudar a posição da amamentação para evitar a ingestão de ar; fazer compressas mornas na barriga do bebê para relaxar os músculos; e realizar exercícios com o bebê.
Estas são algumas dicas práticas que podem ajudar a aliviar a cólica no bebê, mas é sempre importante buscar orientação profissional em casos de dúvida ou choro persistente. Os médicos pediatras estão aptos a fornecer as melhores recomendações de acordo com cada caso específico.
Fazer atividades físicas é benéfico para pessoas de todas as idades, inclusive para os bebês. Alguns exercícios, como movimentos de esticar e dobrar as pernas, podem ajudar a aliviar cólicas e gases presos nos recém-nascidos. Além disso, é importante criar um ambiente tranquilo e relaxante para acalmar o bebê durante os momentos de cólica e seguir as recomendações do pediatra.
Se as dicas mencionadas acima não estiverem funcionando, é recomendado marcar uma consulta com um pediatra para um acompanhamento adequado. Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), a presença de choro por pelo menos três horas, em pelo menos três dias da semana e com duração superior a três semanas é considerada mais preocupante.
É fundamental destacar a importância da orientação médica para lidar com a cólica do bebê e, se necessário, realizar uma investigação mais detalhada. Algumas clínicas oferecem a opção de telemedicina, o que pode facilitar a rotina dos pais e reduzir o estresse para a criança durante as consultas.
Referências: Cólica do lactente (SBP), Atenção à Saúde do Recém-Nascido: guia para os profissionais da saúde (Ministério da Saúde), Cólica em bebês deve ser controlada com orientação médica (Secretaria do Estado da Saúde do Sergipe), Neonatologista explica como aliviar cólicas de bebês (Secretaria do Estado da Saúde do Sergipe).